O Algarve travou durante os últimos meses uma grande batalha contra a exploração do petróleo na região, batalha essa que mobilizou todos os quadrantes da sociedade.
A decisão governamental de rescindir os contratos com a Portfuel e com o consórcio Repsol-Partex foi ontem tornada pública e é um motivo de alívio para quem reside no Algarve ou simplesmente se preocupa com a conservação do património natural nacional.
Contudo, a “guerra” não está totalmente ganha e o nosso Alentejo Litoral continua em risco. O consórcio Eni-Galp pretende arrancar com as operações na bacia do Alentejo já em abril ou maio de 2017 e já recebeu o parecer positivo da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis. O avanço da exploração de petróleo no Alentejo depende assim apenas da autorização do Secretário de Estado da Energia.
A única forma de impedir que a ameaça da exploração do petróleo se concretize passa por replicar aquilo que aconteceu no Algarve: municípios, entidades privadas, movimentos associativos e particulares unidos!